segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Muamba não, estagiário sim senhor!


Esses dias, quando ainda era uma pessoa sem vínculos empregatícios, minha querida revisora e namorada, na incumbência de me dar o que fazer, enviou-me uma crônica do jornalista e publicitário André Gomes, do Portal da Propaganda. Ele ironizava a função de estagiários nas agências de propaganda, descrevendo, como em um furo de reportagem ao vivo, uma grande apreensão de “muambas” no qual se encontravam, entre perfumaria e animais, estagiários. Super hilária, a crônica transmite os dois lados, ou melhor, o lado da exploração da “mão-de-obra barata de um estagiário” a ponto de alardear sutilmente que estes, muitas vezes, são substituídos por profissionais que, por hora, acabam ganhando salários quase que “miseráveis”, dado o conhecimento que estes têm das suas funções.
Fica claro, e isto eu o digo, que este aspecto é um câncer no mercado, mas que não é praticado exclusivamente por agências de propaganda. Muitas empresas, privadas ou públicas, usam e abusam dos prestativos (ou pelo menos criaturas de boa vontade) estagiários. É complicado, mas acho que está no futuro profissional saber escolher a melhor empresa para se trabalhar. Sempre procurar saber um pouco mais do histórico da empresa; quais os clientes que atende; se algum colega de faculdade já trabalhou na empresa, perguntar a ele como foi. Afinal, falcatruas encontramos em todo lugar, mas ainda acredito nas pessoas.

A crônica na integra http://www.portaldapropaganda.com/comunicacao/hpizza/2008/34/0002

domingo, 28 de setembro de 2008

Antes tarde do que nunca, mas por um ótimo motivo.


Sei que talvez algum internauta desavisado acesse o Diário de Propaganda e se depare com o último post contado sobre o meu primeiro dia sem emprego. Mas sabe que acho que ninguém me lê, rapaz?! Bom, mas o fato é que estou empregado novamente. Ficando apenas uma semana coçando em casa à procura de um emprego ou estágio. O que me levou a crer na possibilidade de ser taxado por vagabundo já que só saía de casa para comprar pão e ir à faculdade. O mais interessante nisso tudo foi que trabalhei - e muito - para conseguir o meu novo “estágio” em uma das maiores agências do RS. Trabalhei em casa, enviando e-mails, conversando com antigos colegas e, principalmente, alugando muita gente no MSN. Nossa, eu sou muito chato quando fico desempregado. Acho que foi por isso que me arranjaram um emprego logo!
O fato é que consegui. Respiro novamente pit´s, campanhas e job´s em um ambiente de gente da minha laia. E agora, mais cedo do que o esperado (graças a Deus), este blog volta a ser o diário de propaganda de um “aspira” a publicitário. (Minha querida namorada me acusou de plágio ao me auto-denominar “projeto”. Então “aspira” soa mais original). Daqui para frente é só alegria e muitos “causos” interessantes para contar. Como, por exemplo, “A sugestão do chefe”, que é algo que achei bárbaro na nova casa. Mas este fica para um novo post, até porque tenho alguns “causos” devedores para comentar.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Menos ruim e mais pior de bom!



Querido diário....hehehe....tá, tô de sacanagem! Vamos começar de novo...

Meu primeiro dia de "pessoa desempregada", nossa isso é forte, nem foi tão deprimente assim. Tá, não tá sendo o melhor dia da minha vida, mas quem poderia dormir até as 9h30min da manhã de uma segunda-feira ensolarada? Alguém como eu, que está sem emprego. Entretanto, existem coisas interessantes em desfrutar de uma "não atividade empregatícia". Descobrir, por exemplo, que ainda passa os Simpsons na TV aberta, mandar alguns currículos, baixar alguns programas para trabalhos da faculdade e ler algumas crônicas interessantes.

Falando sobre os Simpsons, a única novidade nisso é que o carinha que dublava o Homer realmente largou o personagem. E que minha sede pela cultura inútil chegou ao ápice quando uma das irmãs solteiras da Marge apareceu com uma filha. Quase fiquei com vontade de saber quem era o pai da criança, mas preferi deixar quieto.

Claro que não vou ficar só olhando TV. Mandei uns currículos logo após o meio-dia para alguns amigos. Sabe, é nessa hora que vejo quantos amigos eu fiz nesse mercado. Eles mais que se prontificaram em repassar o meu currículo para seus conhecidos em outras agências, me deram apoio e conselhos. Não tenho o que reclamar, pois tenho muita sorte de ter trabalhado com muita gente bacana.

Mas como não posso e não quero ficar parado, vou tocando os trabalhos da faculdade. No momento a minha "carroça" que eu apelido carinhosamente de computador esta baixando um programa. E tenho um tempo estimado de apenas 5 horas para o término deste processo.

Opa, a "carroça" tá dando sinal de vida. Acho que o programa tá vindo. Comento em outro post sobre a fabulosa crônica que li no portal da propaganda, por indicação da minha sempre prestativa namorada. Que por sinal é tão prestativa que corrige os erros ortográficos desta pessoa disléxica... hehehehehe (esta frase não passou pela penera de Taís Seibt)